Voltar Mulher-Maravilha Reviews

Vivendo na Embaixada de Themyscira no Mundo do Patriarcado, a  Diana questiona sua função como Diplomata e como Mulher-Maravilha. Ela quer algo mais comum. Uma vida comum, sem as obrigações e Leis dos Deuses. Sem os valores de Hiketeia, um juramento sagrado que quem o profere roga por proteção absoluta em troca de um tipo de submissão.

 

Antes, em Gotham, Batman persegue uma assassina que aparentemente morre. Semanas depois, essa mesma (jovem) assassina vai até Diana e faz o tal juramento sagrado para a Princesa Amazona. Ao aceitar proteger a suplicante, Diana não pode mais voltar atrás, caso contrário ela deverá  enfrentar as bruxas Erínias, também conhecidas como Fúrias.

 

A assassina e suplicante Danielle acompanha Diana em suas variadas funções diplomáticas.

 

Como esperado, as investigações do Homem-Morcego o levam até a Embaixada onde se encontra Danielle. Ele quer levar a assassina para Gotham e assim prendê-la. A Princesa Amazona tem que cumprir o ritual de proteção e o conflito entre os heróis é inevitável. A Princesa Diana vive num mundo (do Patriarcado e do Batman), mas segue as Leis de um outro (de Themyscira e dos Deuses). As Erínias já previam tal conflito e gostam disso.

 

Danielle enfim explica o quê a levou a cometer tais crimes em Gohtam: vingança. Sua irmã foi vítima de abusos, foi drogada, forçada a se prostituir e depois a mataram. As Erínias apareceram dizendo que a irmã tinha que ser vingada.

 

Batman tem uma atitude bem surpreendente (leia a HQ se quiser saber) e até cara de pau para tentar vencer Diana. Bem legal apesar de não dar certo.

 

Com um final bem bacana e dramático, Greg Rucka nos traz uma história que tem que ser conferida de perto para apreciação de todos os acontecimentos. A arte de Jones é cheia de detalhes e leveza nos quadros formando uma bela diagramação nas páginas.

 

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Por Dr. Arkham

      jul.2015