Seguindo a linha de luxuosos álbuns em homenagem aos heróis sessentões da DC Comics e mantendo as características das demais Graphic Novels (com muitas páginas duplas, ausência dos tradicionais balões de diálogos), agora vemos a Mulher-Maravilha em variadas missões pelo globo impedindo radicais terroristas de chegar ao poder, lutando contra a ganância corporativa, contra crimes de rua, crimes ambientais, enfim, uma verdadeira Embaixadora da Justiça.

 

A Princesa Amazona retorna para Themyscira, onde detalha o comportamento e estilo de vida do Mundo do Patriarcado para sua mãe, a Rainha Hipólita.

 

Ao sair da Ilha Paraíso, a Mulher-Maravilha tem outra difícil missão entre os Governates. Muitos não a toleram e é difícil para a Amazona compreender a relutância de alguns líderes em aceitar sua ajuda ... e mais difícil ainda constatar que muitos cidadãos a veem de maneira indesejada, como uma intrusa, e muitas vezes por causa de suas vestimentas que lembram a bandeira americana.

 

Diana vai atrás de conselhos de um gande amigo, também forasteiro, mas com mais experiência de vida entre os humanos. Então a Mulher-Maravilha sai de cena, e Diana assume as mais variadas ações impedindo mortes e ajudando necessitados ao redor do planeta. Assim, ela aprende e compreende melhor o mundo que existe fora de Themyscira.

 

É muito interessante que nenhum país ou governo é citado nesta obra, todas as nações, líderes mundiais, grupos radicais ou povos são identificados apenas por características visuais e por suas atitudes, totalmente inspiradas na cruel realidade do mundo fora das HQs. Um sutileza do autor Paul Dini e que foi magistralmente representada na arte de Alex Ross.

 

Com consideráveis alterações na origem das Amazonas Pós-Crise feita por Greg Potter, George Pérez e Len Wein, este luxuoso albúm nos mostra uma versão menos dramática, pois é focado em retratar como o mundo vê (e muitas vezes não tolera) a Mulher-Maravilha, ou qualquer outro ser diferente.

 

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Por Dr. Arkham

      jun.2015