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Voltar Mulher-Maravilha Reviews

   . Deuses e Mortais

   George Pérez . Greg Potter . Len Wein

                     George Pérez

Depois de Crise nas Infinitas Terras, a saga que revolucionou o mundo das HQs e o Universo DC, vários heróis ganharam novas origens, e em Deuses e Mortais, George Pérez une forças com Greg Potter e Len Wein, para nos contar os primeiros passos da Mulher-Maravilha, a Guerreira Amazona.

 

Ares, o Deus da Guerra, quer convencer o Olimpo de que a melhor maneira dos Deuses conquistarem o coração da humanidade é através da força e sangue, e Ártemis propõe a criação de uma nova raça de fêmeas para a humanidade admirar.

 

As Deusas vão até o Poço do Renascimento, útero de Gaia, onde se originou a vida. Lá encontram-se as almas femininas que foram subjugadas pelos homens. Essas milhares de almas caem dos céus nas águas da antiga Grécia. Apenas uma alma permanece no Poço. Primeiro surge (nasce) Hipólita, depois Antíope e na sequência milhares de mulhares saem das águas. Ares vê tudo e começa a agir manipulando o ódio nas almas dos Semi-Deuses. Os Reis não gostam da popularidade e poder das Amazonas e forçam falsos boatos sobre as guerreiras de Themyscira, que passam a ser temidas.

 

Depois, Héracles engana Hipólita e as Amazonas sofrem as consequências nas mãos dos homens. Themyscira é incêndiada. Hipólita reage, liberta todas as filhas das Deusas, mas há uma divisão entre elas. Elas então ganham um novo lar onde tem que manter um terrível mal sob cárcere. É um castigo de Atena por se deixarem enganar e esquecerem seus dons. Poseidon abre o mar para seguirem até uma ilha onde serão imortais e nenhum homem deverá pisar. Os séculos passam ...

 

Quando os Deuses acolheram as mulheres assassinadas no útero de Gaia, uma delas estava grávida (era a mulher das cavernas do início da história). Ela renasceu como Hipólita, e a alma da criança foi a única que permaneceu no Poço do Renascimento. Seguindo a orientação de Ártemis, Hipólita molda o barro em forma de uma bebê e nasce Diana com dádivas e poderes recebidos de cada Deus do Olimpo.

 

Anos depois, a oráculo das Amazonas, Menalipe alerta que Ares está mais forte devido a toda violência e sangue derramados pela humanidade no decorrer dos séculos. Os Deuses exigem uma representante Amazona para enfrentá-lo.

 

Uma competição se inicia na Ilha Paraíso, e a jovem Diana, contra a vontade de sua mãe, e seguindo as orientações de Atena vence a disputa.

A futura Mulher-Maravilha é levada até o templo de Hades, onde passará pela Prova do Trovão.

 

Continua ...

.Confira as capas de Deuses e Mortais:

Agora preparada (ou nem tanto), Diana precisa localizar o paradeiro de Ares. Ao mesmo tempo, o piloto Steve Trevor recebe uma estranha missão de seu superior, que está sob influencia do Deus da Guerra. O avião de Steve localiza a Ilha Paraíso e seu co-piloto lança uma bomba mortífera. Diana impede o ataque e acaba salvando Trevor.

 

Com a ajuda de Hermes, Diana chega ao Mundo do Patriarcado. Muitas coisas ocorrem, e Trevor corre risco de vida no hospital. Outros oficiais e pessoas comuns agem sob a influência de Deimos e Fobos, que também arma seu ataque para derrotar Diana, que tem que enfrentar Ruína. Deimos e Fobus são filhos de Ares. O Deus da Guerra tem "seguidores" (militares Americanos e Russos) que estão para iniciar a 3° Guerra Mundial.

 

Após seu primeiro ato heróico no Mundo do Patriarcado e registrado pela imprensa, a Princesa Amazona rapidamente é batizada pelos jornais de Mulher-Maravilha, graças à sua armadura dourada que remete a 2 letras M ( seriam 2 letras W, claro). Ao ver as notícias na tv, Steve Trevor reconhece seu anjo salvador e vai atrás da Princesa.

 

Depois de travar difíceis batalhas, a Mulher-Maravilha tem que enfrentar o poderoso Ares. O final é mortal e surpreendente com um tipo de redenção de Ares que vale à pena conferir. Os Deuses comemoram a vitória, pois sem a humanidade para adorá-los, os Deus não tem força para existir. A história ainda nos deixa alguns ganchos para futuras aventuras da Guerreira Amazona. Muito bom.

 

Uma história fodástica da Mulher-Maravilha, riquíssima em detalhes da Mitologia Grega e acompanhada pela maravilhosa (não resiti ao trocadilho) arte de George Pérez (talvez seja seu trabalho mais primoroso), onde vemos a Princesa Diana conhecendo e se adaptando ao "mundo dos homens", e apredendo que nem todos humanos precisam ser temidos.

 

Uma obra-prima que define a origem da maior Super-Heroína de todos os tempos.

 

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Por Dr. Arkham

    jun.2015

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