Com a morte de Wesley Dodds, o Sandman da Era de Ouro, as suas visões em seus sonhos de um futuro apocalíptico passaram agora para o seu grande amigo, o Pastor Norman McCay.

Com a ajuda do  Espectro,o Pastor seguirá numa jornada incrível que culminará no juízo final.

 

Este futuro sombrio está muito próximo em O Reino do Amanhã, uma obra-prima da DC Comics, onde os lendários heróis que conhecemos estão reclusos, auto-exilados, com uma ou outra exceção em atividade. A lendas foram quase que esquecidas, e seus filhos e filhas assumiram a função de combater o crime de uma maneira um tanto quanto inapropriada, sem medir consequências e sem se preocupar com a segurança da população. Lutam por lutar, lutam entre si, sem nenhum ideal.

 

Superman foi o primeiro a se auto-exilar. Ele deu as costas à humanidade, que praticamente o condenou por seus ideais. E isso fez com que diversos outros heróis seguissem o mesmo caminho, quase que desapontados com a atitude de Kal-El.

 

Dez anos se passam, e o Homem de Aço retorna para colocar ordem nas ruas. Outros heróis se unem a ele e a Mulher-Maravilha, e trazem a Liga da Justiça de volta a ativa.

 

Um acidente radioativo gerado pela morte de um grande herói causa um grande desastre e isso faz com que o Superman construa um tipo de prisão para os seres super-poderosos e rebeldes. A "prisão" construída por Scott Free se chama Gulag, e fica superlotada em pouco tempo, um verdadeiro barril de pólvora.

 

Bruce Wayne e Lex Luthor trabalham juntos com outros heróis e ex-vilões, e querem aposentar a Liga da Justiça do Superman.

 

Os heróis lutam e os Governos liberam ogivas nucleares para acabar de vez com a guerra meta-humana e garantir o futuro das novas gerações. Muitas coisas surpreendentes acontecem a partir daí, e O Reino do Amanhã se torna mais um clássico instantâneo das HQs.

 

História magnífica de Mark Waid. Final dramático. Arte impecável de Alex Ross.

 

Apenas leia.

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Por Dr. Arkham

      jun.2015