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. Lendas
John Ostrander . Lein Wein . John Byrne
Depois de toda reformulação do Universo DC com a Crise Nas Infinitas Terras, a DC Comics queria uma sequência para a Mega-Saga e lançou Lendas.
Não teve o mesmo impacto e nem nada parecido, mas é uma saga importante.
Tudo começa com um plano simples de Darkseid: dominar a Terra. Para isso, ele quer sobrepujar os heróis antes, fazer com que as lendas caiam, se quebrem e fiquem desacreditadas e enfraquecidas. Ele lança uma semente de Apokolips que gera o vilão Enxofre, um gigante praticamente indestrutível que põe a Liga da Justiça da América no chão.
Ao mesmo tempo, G. Gordon Godfrey está usando seus poderes para jogar a população contra os heróis. Ele estimula a mente dos adultos e a do Presidente a desacreditarem nas Lendas. Seu poder de persuasão não faz efeito nas crianças nem nos heróis(?) que são adultos.
Interessante ver como Wally West sofre para tentar manter o legado de seu tio Barry Allen, o Flash morto na Crise. Wally está bem mais limitado agora e sabe que é importante manter a Lenda do velocista viva.
O Presidente sanciona uma Lei Anti-Herói que impede que Batman, Superman e outros grandes ajam contra a crescente vitória de Godfrey.
A história se desenrola, vemos um novo estilo de ação para a Força Tarefa-X, que agora recruta condenados perigosíssemos para suas missões suicidas em troca de liberdade. Bem legal.
Depois com a ajuda do Dr. Destino as Lendas ressurgem e uma criança é responsável pelo fator determinante da conclusão.
Uma curiosidade: o Coringa faz uma breve aparição e está acompanhado de uma "namorada do momento" chamada Shirley. As poucas atitudes dela me lembraram da Arlequina, como se Shirley fosse um rascunho do que viria ser a Dra. Quinzel.
Lendas é uma história bem simples mas interessante se você relevar alguns momentos constrangedores como o batarang e o bumerangue de Digger Harkness. Me incomodou também que durante toda história é mostrado repetidamente o drama de Billy Batson em flashbacks. E no final há uma recaptulação geral (passando novamente por Billy) da história toda. Outro lado negativo foi o diálogo entre Darkseid e Vingador Fantasma, sempre com o mesmo blá-blá-blá em cada edição.
Não é uma saga épica e nem clássica, mas a considero muito importante por mostrar o novo modus operandi do Esquadrão Suicida (com pulseiras explosivas) e pela estreia do vilão Enxofre (Brimstone).
Outros fatores importantes são que, por se tratar da 1° grande história Pós-Crise, foi aqui que a Mulher-Maravilha (recém reformulada por Marv Wolfman e George Pérez) apareceu ao lado de outros heróis, e foi essa HQ que também marcou a estreia do Shazam, ainda chamado de Capitão Marvel.
No geral vale muito conferir e ter essa história na sua coleção.
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Por Dr. Arkham
abr.2015



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