





THIS IS
WAR!


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. Guerra dos Mundos
Grant Morrison
Howard Porter
Esta história foi publicada nos EUA em quatro partes: nas edições #01 à #04 da HQ Justice League Of America no início de 1997.
Tudo começa com a chegada de uma gigantesca nave alienígena que paira sobre a Casa Branca cobrindo a luz do sol.
Diante da presença do Superman, um grupo de Super-Aliens surge alegando que vieram para salvar a Terra. Eles se intitulam Hyperclan.
Os visitantes dizem que seu planeta natal fora destruído, restanto apenas os seres mais poderosos de lá. Desde então, vagam pelo espaço à procura de um novo lar. E vem com o discurso de que não querem que a Terra sofra o mesmo destino.
De fato suas rápidas ações humanitárias fazem efeito de imediato, tanto no ambiente quanto na população, que os apoia em massa. Superman vê tudo com muita desconfiança. Devido as ações e punições (execuções) do Hyperclan, até os maiores vilões acabam recuando. O mundo ficou mais seguro.
Depois, o novo grupo ataca o Satélite da Liga da Justiça. O QG dos heróis está destruído. Batman surge para alertá-los sobre suas pistas. Eles se dividem e vão em busca da solução do problema.
Mas o Hyperclan vence a Liga e querem executá-los publicamente.
Os aliens hostis agem como Deuses do passado, criando paraísos, monumentos e ganhando a adoração de toda a humanidade. Mas eles também subestimam os humanos, e isso inclui o Batman. Um erro fatal.
A partir daí o jogo vira em favor dos heróis, mas a suspeita de um traidor na Liga deixa todos surpresos. Outra surpresa é o planeta de origem do Hyperclan. Vale conferir. Eles inclusive foram os responsáveis pelo surgimento dos seres humanos na Terra.
Após o desfecho da batalha com a ajuda da população um pouco questionável, a Liga da Justiça constrói uma Torre de Vigilância na lua.


Interessante ver a adaptação do recente e inseguro Lanterna Verde ( Kyle Rayner) na dinâmica do grupo, e ainda tendo que lidar com a rejeição do Flash Wally West. Wally ainda vive sob o peso da sombra de seu tio Barry Allen, que era muito próximo de Hal Jordan, e assim, o ex-Titã tem dificuldades em aceitar que Hal fora substituído por alguém tão jovem.
Outra questão nos relacionamentos, é uma certa imaturidade e arrogância no Rei de Atlândida, o Aquaman. Morrison aborda a personalidade dos personagens muito bem, deixando-os mais humanos e menos Deuses.
Não curto os traços de Porter, quadros confusos, anatomias e poses estranhas, além das expressões faciais nada inspiradas dos personagens.
Uma curiosidade: veja na imagem abaixo, um quadro onde Porter presta uma homenagem à Marvel colocando o Wolverine e o Dr. Destino para serem executados por um dos membros do Hyperclan.
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Por Dr. Arkham
ago.2015







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